No seguimento do post anterior, onde lanço as bases para um novo jogo, queria deixar aqui alguns melhoramentos:
- no início o MJ já não determina o passado; em vez disso, o jogo será sobre a descoberta deste Passado, e será um feito em conjunto; o jogo torna-se assim uma espécie de Bourne Memento;
- também não se define qualquer tipo de aptidão, equipamento, ou pessoas; este passado surgirá na forma das cartas de figuras;
- o MJ é responsável pelo enquadramento das Cenas e por gerar Obstáculos para o Personagem ultrapassar na busca do seu Passado;
- os jogadores são responsáveis por partes emocionais do Personagem, e disputam entre si a narrativa, para dizer como o Personagem age;
- as cartas têm todas o valor facial, de Ás, que vale 1, até ao 10;
- as figuras valem 11, 12 e 13 pontos, para o Valete, a Dama e o Rei;
- durante a fase de Narração, o jogador protagonista pode lançar uma figura:
1 - o Valete representa um aliado que o personagem (re)faz, homem ou mulher
2 - a Dama representa um relacionamento próximo que o personagem (re)encontra, homem ou mulher
3 - o Rei representa uma aptidão que o personagem descobriu sobre si próprio
- o jogador protagonista é livre de inventar a maneira como este novo elemento do passado é descoberto;
- o MJ também pode lançar cartas de figuras para descrever Obstáculos:
1 - o Valete representa um inimigo que (re)aparece na sua vida, homem ou mulher
2 - a Dama representa um némesis do personagem, que volta para o atormentar
3 - o Rei representa um defeito que o personagem descobre sobre si próprio
- as cartas de figuras assim jogadas ficam à vista de todos, e não são baralhadas de volta; elas passam a representar o passado do personagem, agora redescoberto;
- o jogo termina quando todo o passado estiver descoberto.
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