Apesar de ainda estar longe do prazo dado para começar a escrever, parece-me que desta vez tenho aqui um bolo grande para cozinhar, por isso quero começar já a adiantar ideias para depois ser mais fácil alinhavar tudo.
O jogo, Cadavre Exquis, é passado em Lisboa nos anos revolucionários da década de 1920, quando o surrealismo e o dadaísmo começam a dar os primeiros passos em França; o surrealismo chegaria a Portugal em 1925, mesmo ao lado da revolta de Abril de 1925. Aliás, os personagens são todos artistas e bon-vivants, criativos, poetas e pintores, que lutam contra o real com a sua imaginação e são engajados à força na luta bem real pelo poder. Além de serem forçados a escolher um lado, os personagens serão também forçados a escolher entre dar largas à imaginação ou ter os pés bem assentes na terra.
Lembrei-me de uma tagline gira: Cadavre Exquis, um jogo de artistas-guerreiros na luta pelo Sonho.
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