domingo, 28 de agosto de 2011

Classes de Personagem

Tenho andado a pensar nisto como uma boa maneira de implementar diferenciação no Gates of Inferno..., espera, volta atrás: que tal Portões Infernais? Continua a homenagem ao 300, mas desta vez em português!

Para relembrar, o Portões Infernais é o meu jogo de acção baseado em videojogos como God of War, Heavenly Sword e Torchlight, entre outros; no jogo, um mundo de fantasia colidiu com um mundo infernal num evento conhecido como A Queda. Milhões morreram dos dois lados, o mundo está literalmente dividido em dois, e grandes batalhas decorrem nas fronteiras entre a parte normal e a parte infernal.

Torchlight


Depois desta pequena introdução, volto ao assunto inicial, que é dizer que o Portões Infernais terá Classes de Personagem, para distinguir o que cada um pode fazer no campo de batalha. Elas serão:

-Artífice, que cria vários efeitos no campo de batalha;
-Artista Marcial, que usa a sua rapidez para manobrar à volta dos adversários e infligir dano;
-Artilheiro, que ataca de longa distância;
-Tanque, que usa a sua força e resistência para dar muito dano e sair relativamente ileso.

Além disso, o jogo também terá Raças; elas serão:

-Fera, os habitantes bestiais que habitam o planeta, juntamente com os humanos;
-Golem, poderosos seres construídos para a guerra contra os demónios;
-Humano, a maioria dos habitantes;
-Meio-Demónio, o resultado profano da união entre um humano e um demónio, aquando da Queda.

Além disso, existirá também Origens, que serão:

-Perícia, quando a origem do poder vem do treino;
-Magia, quando vem do oculto;
-Tecnologia, quando vem da manipulação de objectos.

Edit: num acrescento de última hora, lembrei-me que seria giro se cada personagem tivesse Manobras que podia aprender e usar em combate, e que seriam ataques pré-delineados, para não forçar os jogadores a descrever cada um dos socos ou dos movimentos; estas Manobras estariam dependentes das Perícias, porque só tendo a Perícia específica é que o personagem poderia ter aquela Manobra; as Manobras também seriam dependentes de Classe, Raça e Origem, e mesma uma Manobra genérica poderia ter um aspecto completamente diferente se visto por outra Classe/Raça/Origem.

Todos estes elementos terão bónus e penalidades a dar aquando da construção de personagem, numa vertente muito old-school que fica muito bem neste jogo, combinando perfeitamente com o motor do Cadavre Exquis.

sábado, 27 de agosto de 2011

The Berserker

Não tenho muito a escrever senão para dizer que esta imagem, do novo jogo Torchlight 2, é linda.

Planos para o Gates of Inferno

O meu clone de Exalted está sempre presente na minha cabeça, ainda para mais com a quantidade de videojogos que me soam a possível inspiração - desde o God of War, passando pelo Soul Calibur, até ao Torchlight...

Pensei em usar o motor do Cadavre Exquis: existe um Atributo chamado Habilidade, para representar a perícia do personagem, ou Favor, para representar a vontade que os deuses têm em ver o personagem triunfar, ou ainda como Destino, para representar aquilo que os personagens estão destinados a fazer (ou ainda uma qualquer combinação dos três...), que serve de número alvo; depois cada personagem terá várias Perícias à escolha, com Ágil ou Espada, por exemplo, e rolará dados conforme o valor dessa Perícia, com cada número a contar um Sucesso, com os vários Sucessos a contar para o número de acções que o personagem pode fazer naquele turno, e com o valor mais alto do dado a representar quando pode agir, sendo que mais alto representa primeiro, ao contrário do Cadavre Exquis; terá de haver uma maneira qualquer de representar quando o jogador pode tomar acções, se as pode dividir, quanto pagaria por acção, etc. Somado a isto, existirão Manobras ou Técnicas, aquilo que o personagem sabe fazer, as suas habilidades marciais, que dependerão do valor que tiver na Perícia, e que custarão acções para efectuar; depois, Pontos de Estilo, para quando conseguirem encadear Manobras/Técnicas, ao velho estilo de combo dos videojogos onde me baseio.

Os Pontos de Estilo serão uma mecânica para os jogadores, não para os personagens, para que controlem a história, ou aumentem o seu Destino/Favor/Habilidade, ou ambos, ou mais em que pensarei mais tarde.

Claro que terá que haver uma maneira de representar a resistência do personagem, como alguma mecânica para pontos de vida, por exemplo, e ainda se este usa armadura ou não, o que lhe custará acções - fica mais pesado, custa-lhe mais a mexer.

De resto, irei aproveitar o que já escrevi algures: dividir o jogo em cenas de acção, história e puzzle, as cenas de acção dividem-se entre vs mooks e vs bosses, este tendo um mini-jogo, as cenas de história são quando a história avança, as cenas de puzzle são para os jogadores resolverem. Haverá poderes, armas mágicas, magia, e alguma maneira para emular a cena muito fixe no Heavenly Sword quando a Nariko desce as enormes cordas que prendem a torre enquanto se desvia de setas que os mooks disparam contra ela...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Crítica ao Cadavre Exquis

Encontrei no garagemrpg uma breve crítica ao Cadavre Exquis:
Cadáver Exquis é um jogo... interessante.
Toda a mecânica se baseia em uma pessoa completando as frases da outra, o que permite um duelo de vontades deveras interessante, e torna a narração da história a única arma a ser usada. Tal liberdade de narração aos jogadores torna virtualmente desnecessário, mas ele ainda está lá. Talvez seja o caso de criar um capítulo para a criação coletiva do ambiente inicial para eliminar o mestre.
O cenário, talvez por eu ser brasileiro, me parece meio... vago. Acho que podem ser gastas mais umas páginas em ambientação. Faltou também um pouco de esclarecimento sobre como se desencadeia um duelo imaginário. No exemplo temos o durante, mas não o antes.
Dito isso, o sistma é muito promissor e o cenário tem tudo para ser um dos melhores que já vi. O Rui anda às voltas com outros projetos, como Down*Town, mas eu, acho que Cadáver Exquis tem ainda mais potencialidades uqe Down*Town (e gostei muuuito do technoir)
E ainda outra sugestão, no futuro material descritivo, seria interessante termos não somente os grupos e organizações sociais e políticas, mas também as místicas que existiam (o próprio Pessoa foi Templário(dizem))
 Se calhar dou menos crédito às minhas coisas que devia. Já agora podem ler tudo aqui.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Retorno

Tenho andado um pouco afastado das lides bloguísticas, principalmente por duas razões, o RPGénesis 2011, e a minha campanha mensal de D&D 4ª Edição em Dark Sun.

Ora o RPGénesis deste ano deu no Cadavre Exquis, que tenho que apimpalhar, e cujo sistema servirá de motor ao meu clone de Exalted, o Gates of Inferno. Assim espero!

A imagem abaixo é tão gira... não consigo perceber se é um turco numa armadura realmente grande, se um robot steampunk turco! E não é uma boa imagem para o Gates?